Falando a verdade: Summit X
Falar
a verdade pode desemaranhar a era da desilusão na qual nos encontramos?
A
verdade e a sua natureza tem sido há muito tempo fundamentais na busca por
expressões artísticas e entendimento. Na medida em que os debates sobre a
natureza da verdade emergem globalmente, Falando a verdade: Summit X explora
radicalmente o dizer a verdade e suas implicações, manifestações,
potencialidades e desafios.
Nossa
relação com a verdade é complexa, interseccional e urgente. Intelectuais tem
discutido publicamente que, desde 2010, a sociedade perdeu a capacidade de
distinguir o que é factual e imaginário, realidade e simulacro. Qual a natureza
da verdade, do que agora vemos se apresentar como um condição subjetiva e não
objetiva? Como a crescente descrença na mídia, instituições e autoridades
afetou nossa agilidade de diferenciar ente o real e o fake? E como os artistas
tem respondido a isso?
Estas
questões serão discutidas durante o Summit por aqueles que trabalham com a
proliferação tecnológica a o lado escuro da automatização e da vigilância,
saúde global através da lente de gênero e desigualdade social, a
autodeterminação de quem serve economias invisíveis, populações indígenas
reivindicando soberania diante do desaparecimento, assim como a mídia no nexo
de ficções, fatos e enganos. O Summit pretende ser um espelho, refletindo e
ampliando as particularidades da
condição da pós-verdade, assim como um fórum de debates que oferece ao público
uma oportunidade de entender melhor a situação cultural e política, enquanto os
convocamos a vislumbrar o futuro
2019
é um ano marcante para o CT Summit, que completa 10 anos e retorna para New
York City, onde tudo começou. Desde 2016 o Grupo de Pesquisa Comunicação e
Criação nas Mídias - CCM atua como host do Creative Time Summit no Brasil,
organizando a transmissão ao vivo da conferência anual de arte e ativismo em
pontos da cidade de São Paulo, abrindo um importante campo de discussão sobre a
produção de arte socialmente engajada para a comunidade acadêmica da PUC-SP e o
público interessado.
Palestrantes confirmados:
Lara
Baladi - http://creativetime.org/summit/lara-baladi/
Josh
Begley - http://creativetime.org/summit/josh-begley/
Aruna
D’Souza - http://creativetime.org/summit/aruna-dsouza/
Stephanie
Dinkins - http://creativetime.org/summit/stephanie-dinkins/
Yousra
Elbagir - http://creativetime.org/summit/yousra-elbagir/
Abigail
Echo-Hawk - http://creativetime.org/summit/abigail-echo-hawk/
Léuli
Eshraghi - http://creativetime.org/summit/leuli-eshraghi/
Jeremy
O. Harris - http://creativetime.org/summit/jeremy-o-harris/
Marisa
Morán Jahn - http://creativetime.org/summit/marisa-moran-jahn/
Chris
Kraus - http://creativetime.org/summit/chris-kraus/
Kia
LaBeija - http://creativetime.org/summit/kia-labeija/
Victoria
Lomasko - http://creativetime.org/summit/victoria-lomasko/
Larissa
Sansour - http://creativetime.org/summit/larissa-sansour/
Data:
15 e 16/11
Horário:
a confirmar
Local
do evento: The Great Hall, Cooper Union, NYC.
Local
da transmissão: Casagaleria e oficina de arte Loly Demercian; Rua Fradique
Coutinho, 1216, Vila Madalena, São Paulo.
Ficha técnica
Host
no Brasil: CCM
Coordenação
- Lucia Leão
Direção
de produção - Vanessa Lopes
Produção
- Loly Demercian, Mauricio Esposito e Victor Castro
Arte
gráfica - Dânica Machado
Divulgação
- Mauricio Esposito
Tradução
- Andre Carvalho
Certificados
- Luma Oliveira e Rafael Montassier
Lara
Baladi
“One
must know the alphabet to read the text. One must recognize the archetype to
transcend the narrative in the myth.”
Lara
Baladi is a photographer, multimedia artist, archivist, and educator whose work
examines the perceived divisions between reality, fiction, and fantasy. During
the 2011 Egyptian uprisings, Lara co-founded Radio Tahrir and Tahrir Cinema.
These platforms provided an alternative narrative to that being disseminated by
State media. Her ongoing project Vox Populi, includes a series of media
initiatives, artworks, publications, an open source timeline, and portal that
archives data relating to the so-called 2011 Egyptian revolution and continues
to map past and present global social movements.
Nenhum comentário:
Postar um comentário